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A palavra deste ano é AUTENTICIDADE

A palavra deste ano é AUTENTICIDADE

A palavra deste ano é AUTENTICIDADE. De acordo com o dicionário Merriam-Webster Inc., o termo, apesar de não ser novo, teve um aumento substancial nas buscas.

Já no dicionário Oxford a palavra do ano foi RIZZ, que é relativo à carisma, ou em bom português, poderia ser uma malemolência, borogodó. Outra palavra é SWIFTIE, para designar os fãs de Taylor Swift, e que até agora não me conformo que o pessoal da Swift não aproveitou em benefício próprio.

Voltando à autenticidade, nem vou chover no molhado e falar sobre como é irônico o ano do Chat GPT e de milhares de IAs ser marcado pela palavra que significa o contrário disso.

Não são só as pessoas que precisam ser autênticas, nossa comida também. Em alimentos, autenticidade significa que produtos e ingredientes são representados de forma precisa e adequada ao cliente. Este conceito se aplica desde o conteúdo dos alimentos, bem como aos métodos de produção, origem geográfica e outras características relevantes.

E o que isso tudo tem a ver com upcycling? Tudo! Explico: upcycling implica transparência e autenticidade. Durante muito tempo se usou resíduos para baratear produtos, numa tentativa de enganar o consumidor, o que inclusive é fraude. E é sempre bom reforçar, fraude não é upcycling!

Em vez de fazer tentativas de baratear e o que já existe. Podemos desenvolver novos produtos que sejam produtos em si próprios, criar novo mercado de produtos upcycled autênticos. Aliás, upcycling só entrou no dicionário no ano passado, falei sobre isso aqui.

Murillo Leal escreveu no Linkedin esses dias que autenticidade não é apenas uma virtude, é uma estratégia, uma forma de navegar neste mundo digital – e real – com propósito e integridade.

Gosto tanto de palavras novas e inventadas que daria pra fazer uma seção só das que tenho anotadas no meu caderno. Elas dão dinamismo à língua, indicam que o idioma está vivo e evoluindo, conta parte da nossa história e diz muito sobre a sociedade e até sobre nós mesmos. Para 2024, vamos cultivar mais relações e alimentos autênticos?

 
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