ESG: sua empresa mais sustentável e mais lucrativa
Sabemos que você já ouviu falar em ESG, mas só para sanar qualquer dúvida aqui vai uma breve definição.
Primeiramente, ESG é uma sigla que vem da língua inglesa e significa: Environmental, Social and Governance. Em português, seria ASG: ambiental, social e governança.
ESG pode ser descrito como um conjunto de ações (políticas, econômicas, de publicidade etc) que as empresas e organizações implementam em sua cultura para diminuir ou zerar o impacto negativo e, ao mesmo tempo, aumentar o positivo no meio ambiente, na sociedade e nos órgãos de governança.
Os números não mentem
Mesmo sabendo dos benefícios que o ESG pode trazer para uma empresa, muitas pessoas ainda enxergam os gastos despendidos com essa ação como uma despesa que custa muito e não retorna nada.
Mas isso não é verdade.
De forma geral, um número crescente de pesquisas tem comprovado que compensa sim se concentrar no valor de longo prazo trazido pelo ESG. A Just Capital, por exemplo, produziu uma lista de empresas que priorizam a sustentabilidade, governança e os seus funcionários e este grupo é superior no mercado em relação às demais.
Além disso, é importante lembrar que há uma grande vantagem para aqueles que abraçam e resolvem investir em ESG: um mercado multimilionário em aquecimento de produtos que promovem energia limpa, proteínas vegetais, agricultura molecular e, é claro, upcycling também.
Vamos aos dados
Sim, falamos de lucros, mas quanto exatamente?
Bom, conforme o relatório elaborado pela Equity Quotient, as empresas que adotam ativamente a busca pela diversidade e valorização dos seus funcionários, a sustentabilidade e outros princípios do ESG, tendem a ser mais bem-sucedidas.
Assim, ainda de acordo com o relatório, essas empresas possuem:
- Impacto 5,79% maior no valor de suas ações;
- Receita 19% maior;
- Aumento de 3,5% no EBITDA;
- Retenção de clientes 3x mais forte;
Dessa forma, é evidente que o ESG pode trazer benefícios financeiros para um negócio, mas pondo isso de lado, é algo em que todas as partes envolvidas são beneficiadas.
O ponto de vista das empresas
Apesar dos relatórios serem relevantes para percebermos como os empreendedores têm se beneficiado com o ESG, é claro que é ainda mais importante ter o ponto de vista deles próprios.
Pois bem, uma pesquisa da Infosys foi atrás justamente dos executivos para ouvi-los. E o que foi apurado foi que 9 em cada 10 empreendedores afirmaram que os seus gastos em ESG levaram a retornos financeiros moderados e significativos.
Além disso, a maioria deles (66%) acredita que esse retorno só irá aumentar dentro dos próximos 3 anos.
Para muitos dos entrevistados dessa pesquisa, o ESG é um criador de valor, valor esse que não se traduz apenas em quantias monetárias.
ESG na América Latina
Se engana quem pensa que esse tema só é importante para as empresas lá fora. Aqui na América do Sul, principalmente no Brasil, a conversa sobre ESG só tem ganhado força.
Aliás, é isso que mostra o estudo Sustentabilidade na Agenda das Lideranças. Essa pesquisa expôs que 69% das companhias latino-americanas iniciaram ou intensificaram seus investimentos em ESG, no ano de 2022. Para você ter uma ideia do crescimento, em 2021 esse número era 46%.
Tal pesquisa foi feita com mais de 400 empresas da Argentina, Brasil, Colômbia e México e, o que ficou provado em conclusão é que o Brasil, dentre esses países, é o destaque.
Isso mesmo, o Brasil é o lugar onde há o maior número de empresas implementando estratégias de ESG, 68% delas, para sermos mais exatos.
Ou seja, os empreendedores brasileiros estão saindo na frente quando o assunto é sustentabilidade no negócio.
Forte ESG = negócio forte
Embora nem todas as empresas que trabalham para melhorar o seu impacto ambiental e social registrem um crescimento das receitas e lucros de imediato, em todos os casos o estudo não encontrou nenhum impacto negativo tampouco.
Às vezes a questão não é de lucratividade, mas sim de rentabilidade.
Por exemplo, as empresas com os empregados mais satisfeitos registram um crescimento de receita de até 6% em três anos.
Além disso, nas empresas com funcionários menos satisfeitos, a margem média de lucro líquido foi de 10%. Já nos trabalhos com o pessoal mais satisfeito, esta percentagem aumenta para 16%.
Ou seja, com empregados mais satisfeitos há grandes chances que o trabalho renda mais e, consequentemente, lucre mais. São medidas capazes de transformar um negócio a longo prazo.
Os consumidores se importam com ESG?
Não adianta muito tomar medidas para aprimorar nosso negócio se o nosso consumidor não liga, concorda?
Afinal, o produto final chegará até ele e se ele não se interessa pelo que está sendo feito, não vai fazer nenhuma diferença.
Saiba que ele se interessa sim. E bastante.
A atitude dos consumidores sofreu uma transformação notável, principalmente durante a pandemia, onde muitas pessoas começaram a dar prioridade a produtos e serviços sustentáveis e socialmente responsáveis.
Consequentemente, as empresas precisam se esforçar para atender essas demandas.
Perspectiva de quem compra
O consumidor passou a tomar decisões para levar um estilo de vida sustentável, como a reciclagem de resíduos domésticos, a redução do desperdício alimentar e a redução no uso do plástico.
Dessa maneira, marcas que condizem com essa atitude ganham maior importância no mercado. Por exemplo, as embalagens reutilizáveis ou os alimentos upcycled são altamente valorizados durante as compras no supermercado.
Além disso, as pessoas estão cada vez mais atentas às práticas éticas de trabalho e às questões de direitos humanos.
Num estudo conduzido pela McKinsey, foi possível concluir que a criação de produtos que sigam o ESG não só se tornam um imperativo moral para a marca, como também uma boa decisão empresarial.
Os produtos que fazem alegações relacionadas a ESG tiveram um crescimento acumulado médio de 28% nos últimos 5 anos, contra 20% para os que não fizeram tais adaptações.
Por fim, os fatores ESG desempenham um papel fundamental não só no comportamento do consumidor e na percepção da sua marca, mas também na formação de decisões de investimentos externos.
Para resumir: 5 principais benefícios do ESG
- Vantagem competitiva: Se sua empresa se esforça para praticar o ESG isso não passa batido e pode bater a concorrência. Isso porque, pesquisas como a feita pelo GreenPink, em 2022, nos EUA, mostrou que 66% dos consumidores estão dispostos a gastar um dinheirinho a mais para comprar produtos ecologicamente corretos.
- Atrai investimentos: Investidores estão cada vez mais preocupados em depositar seu dinheiro e tempo. Assim, eles tendem a se atrair por apostar em empresas que investem em ESG e utilizam suas práticas.
- Melhora as finanças: ESG não só torna o negócio atraente para os investidores, mas também pode melhorar os lucros da empresa. Pequenas mudanças como utilizar os resíduos para criar produtos upcycled, podem melhorar o setor financeiro.
- Conquista o cliente: Como mencionamos acima, os consumidores estão cada vez mais propensos a comprar produtos de marcas que estejam alinhadas com seus valores pessoais. Ou seja, marcas que valorizam seus trabalhadores, reduzem seu impacto ambiental etc. Os clientes estão mais socialmente e ambientalmente conscientes e querem saber se a marca se alinha com isso.
- Torna o funcionamento da empresa mais sustentável: Quando falamos aqui em sustentável, não nos referimos apenas ao meio ambiente, mas sim a algo que se sustenta, que é fácil de manter. Dessa forma, as empresas que investem em iniciativas ESG podem se adaptar e se manter em um cenário em constante mudança.
Te convencemos?
O upcycling alimentar é uma maneira de reduzir emissão de gases de efeito estufa, reduzir resíduos, melhorar eficiência e lucratividade da sua operação impactando fortemente suas metas de ESG.
A boa notícia é que podemos te ajudar com isso. Um resíduo pode ser aproveitado de diversas maneiras, na Upcycling Solutions desenvolvemos a melhor para o seu negócio. Fale conosco, ficaremos contentes em te apoiar nessa decisão!
Fontes: McKinsey & Company, The Corporate Governance Institute, Novisto, Bain & Company, Forbes, Harvard Business Review,
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