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EPG

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Seria tão bom comer sem preocupação, imagine se toda a gordura estivesse lá, mas seu corpo não absorvesse? Não estamos falando de remédios, mas sim do EPG (glicerol propoxilado esterificado), um óleo plantbased reestruturado que se comporta como uma gordura animal, mas de forma que praticamente nada é absorvido pelo organismo.

Essa gordura permanece no substrato durante o processo de cozimento e semi-solidifica, tornando as carnes vegetais mais suculentas. Ela reveste a boca como uma gordura animal e está conquistando clientes na área de confeitaria e snacks, como um meio de reduzir calorias e gordura saturada sem comprometer o sabor ou a textura. 

Para fazer o EPG, a fabricante Epogee divide o óleo de colza em glicerina e ácido graxo, insere um ligante de qualidade alimentar e os reconecta. Ao contrário do Olestra, um substituto de gordura que causava efeitos colaterais e foi banido em diversos países, o EPG funciona como gordura em produtos alimentícios e no corpo humano.

O EPG tem um ponto de fusão de cerca de 39 graus, o que significa que não se liquefaz quando passa pelo corpo (normalmente em torno de 36 graus). É resiste à digestão e, enquanto 1g de gordura contém 9 calorias, 1g de EPG contém 0,7 calorias.

Como declarar no rótulo dos alimentos? Segundo a fabricante, pode-se declarar como ‘EPG (óleo vegetal modificado)’. O ingrediente já está no mercado, mas ainda não vi no Brasil. 

Além dessas, há outras alternativas incríveis, saiba quais são no post Upcycling para redução de gordura em alimentos: textura e sabor a partir de resíduos.

 

Epogee, Ag Funder News

 

Publicado no linkedin em 27 de abril de 2023.

 

 
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